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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sua cozinha é perigosa?



Por que o Brasil tem um dos índices mais altos de intoxicação alimentar – e o que você pode fazer para se livrar desse risco

A relação do brasileiro com seu prato de comida está longe de ser saudável. No ano passado, 82 milhões de pessoas foram internadas com intoxicação alimentar e mais de 6 mil morreram no país por essa razão. O número está entre os maiores do mundo – e se compara ao de países pobres da África, revela a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

“Saber o quê, em que medida e como consumir alimentos é um desafio mundial, de todas as classes sociais”, diz Jacques Diouf, diretor da FAO.

Quase metade das infecções por alimentos (48,5%) acontece dentro de casa: é o leite aberto há cinco dias na porta da geladeira, a comida que passou horas esfriando sobre a mesa e a faca “promíscua” que cortou os legumes, a carne crua e a assada. No Brasil, não temos o hábito de etiquetar os alimentos abertos, com data da abertura e prazo de validade, prática comum em países europeus. Mas temos o vício de embalar tudo com papel filme: a maionese, os doces, os queijos, as frutas. “Nem todos são esterilizados e boa parte deveria estar na seção de papelaria”, diz Sérgio Motta, do Programa de Alimentos Seguros do Senai.

Ele também critica o uso indiscriminado do micro-ondas para esquentar alimentos prontos, como sobras de arroz e feijão. Motta explica que as bactérias se proliferam em temperaturas que vão de 10 a 60 graus célsius. “Ao aquecer alimentos a temperaturas amenas, podemos multiplicar os micro-organismos”, diz. O ideal, segundo ele, seria ferver novamente, em banho-maria.

Lavar ovos é proibido. A água ajuda bactérias como a salmonela a atravessar a casca porosa e chegar até a clara. Conservas caseiras, como molhos de pimenta, podem criar fungos se não estiverem totalmente embebidas em óleo e refrigeradas. A dica é ferver o molho – mesmo que pareça estranho – e depois resfriá- -lo rapidamente no freezer. A ideia é imitar o processo de pasteurização que acontece no leite.

A falta de informação também gera desperdício de alimentos. Mais de 30% de tudo o que é produzido no país acaba no lixo. As perdas começam na própria produção, passam pelo transporte, postos de distribuição e se acentuam na cozinha doméstica. As sobras de arroz, feijão e carne não são reaproveitadas em outras receitas. E a parte mais nutritiva de verduras, legumes e frutas, como cascas e talos, que poderiam ser usados em doces ou enriquecer receitas comuns com fibras (como mostra a receita ao lado), é descartada.



Folia de Reis resgata cultura e agrada o povo




Centenas de pessoas acompanharam as apresentações do reisado em homenagem a Zé Raimundo, Lalu e Catarina


Uma burrinha que não desfilava há pelo menos 50 anos foi o grande sucesso do Terno de Reis Catarina Balaio de Fulô que encerrou os desfiles na noite da última sexta-feira (dia 6) arrastando uma multidão pelas ruas de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. Jovens, crianças, adultos e idosos acompanharam as apresentações que resgataram uma tradição que havia desaparecido desde a morte de antigos reiseiros, a exemplo de Zé Raimundo e Lalu.

Organizado pelo recém-criado Grupo Cultural Cayam-Bola o Terno de Reis conseguiu resgatar algumas músicas tradicionais que são cantadas com entusiasmo nas ruas da cidade. De Catarina Balaio de Fulô, ao Rodou Piranha, passando por Serra Meu Baralho, Pisa no Caroço da Pitomba as canções atraíram principalmente os mais velhos, que recordaram o passado, e a crianças e adolescentes, encantados com a harmonia do espetáculo.

O Terno de Reis este ano optou por visitar apenas algumas casas, aquelas que agendaram previamente. Mas foi nas ruas, na passagem da Burrinha e dos cantadores e sambadores, que o evento chamou a atenção. A cada apresentação, o número de seguidores aumentava. As fotos postadas na internet também chamaram a atenção de brotenses residentes em outras cidades e até de outros países. Da Suíça, onde mora, Maria Lúcia dos Santos-Daeppen se diz encantada com o que está acompanhando através da internet.




AUTOESTIMA ELEVADA

Já Neuza Araújo, que reside nos Estados Unidos, por telefone, acredita que “resgates como esses são importantes para elevar a autoestima da população, especialmente daquela mais humilde, de onde a folia de Reis tem sua origem em nossa cidade”, Funcionária da Secretaria Estadual da Fazenda, Zilca Lenira Oliveira Campos, que reside em Salvador, também destacou “o belo trabalho de resgate das nossas tradições culturais”!

De São Paulo, a professora Eliran Oliveira destaca que “todo o descaso vivido pelo nosso município durante muitas décadas, não foi e nunca será motivo para desanimarmos, pois sempre surgirão pessoas e/ou grupos que, com talento e carinho, traz e resgata a riqueza cultural que faz parte do nosso povo e da nossa história”.

Várias manifestações de apoio ao regate cultural do resisado estão acontecendo em Brotas. O comerciante Noé Martins se disse encantado com a iniciativa e que já participou o fato ao seu amigo José Rosa, hoje residente em Camaçari. As famílias de Lalu e Zé Raimundo também marcaram presença no Terno de Reis, a exemplo da filha e da neta de Lalu, Preta e Neguinha, respectivamente. Do alto de seus 103, dona Chiquinha – parente de Zé Reimundo - recebeu a folia e, mesmo de cama, bateu palmas e festejou. Com lágrimas nos olhos, agradeceu pelo resgate, lembrando que fazia muito tempo que a Burrinha não saia nas ruas. Outro a se se manifestar foi Tadeu Viana, mostrando-se feliz e lembrando de suas origens na antiga Rua do Lagedinho e dos antigos reiseiros, como Zé Raimundo e seu filho Tota, Zé Bento e Lalu.

O resgate desta que é uma das maiores, mais belas e ricas manifestações culturais da Chapada Diamantina em Brotas de Macaúbas encantou ainda o prefeito Litercílio Júnior e a primeira dama Eliene, que receberam o Terno de Reis em sua casa e acompanharam o desfile pelas ruas na noite do último dia, 6 de janeiro. Júnior informou ter acompanhado outros reisados pelo interior do município, expressando a sua vontade de reforçar a luta pelo resgate desta que é uma de nossas mais ricas tradições populares.


Ford apresenta o Fusion 2013




Sedã é a estrela do Salão de Detroit e chega nas versões a gasolina, híbrido e plug-n

Um dia antes da abertura do Salão de Detroit, que acontece nesta segunda-feira, dia 9, a Ford apresentou o Fusion 2013, totalmente renovado.  A montadora americana informa que o novo o novo Fusion é o primeiro sedã a ter versões com motor a gasolina, híbrido (combinação de motor a combustão e elétrico) e plug-in (híbrido cuja bateria pode ser

O novo carro, que vem equipado com motor EcoBost,  incorpora o modelo "One Ford", que será a base dos próximos lançamentos globais da marca, entre compactos e médios, e que já foi visto no protótipo Evos, apresentado em setembro de 2011 durante o Salão de Frankfurt.

O carro tem motor EcoBoost, seguindo a tendência de blocos menores, porém mais potentes. Outro destaque que a Ford dá para o Fusion é a economia de combustível: para a versão 1.6, a montadora garante que o consumo será, em média, de 11 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada; no Fusion 2012 esses números ficaram em 9,7 km/l e 14,4 km/l. O carro também será oferecido com motores 2.0 e 2.5.

Na versão híbrida, o Fusion conta com nova bateria de íon-lítio no lugar da bateria de níquel metal, o que, segundo a Ford, permitiu economizar no peso e aumentar a potência. Com ela, o sedã chega a 99 km/h com motor elétrico, ante aos 75,6 km/h da versão anterior. Ele é combinado com um bloco 2.0 a gasolina que promete a mesma potência do 2.5 que equipava o Fusion híbrido até então. Juntos, permitem que o consumo do sedã diminua para 19,9 km/l na cidade e 18,7 km/l na estrada, contra 17,4 km/l e 15,3 km/l na geração anterior.