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domingo, 20 de novembro de 2011

As Bondosas em cartaz em Barreiras


Três inusitadas carpideiras - Angústia, Astúcia e Prudência, enquanto velam uma defunta - não só trocam alfinetadas umas com as outras, como também fazem hilariantes acusações a finada e aos seus familiares e condolentes

A Cia. Teatrando, de Barreiras, apresenta, nos dias 25 e 26 deste e 2 e 3 de dezembro, no Auditório Unyhana, em Barreiras, o espetáculo As Bondosas. A comédia é do dramaturgo cearense Ueliton Rocon e tem direção de Ruth Guimarães. A montagem traz à cena três hilariantes personagens femininas que resgatam a figura das carpideiras, mulheres que se dedicam ao ofício de velar os defuntos, com suas rezas, benditos e louvores.

O texto retrata um inusitado velório, onde essas mulheres provocam gargalhadas enquanto destilam venenos, com suas fofocas relacionadas aos familiares e condolentes presentes. Elas não se cansam de alfinetar, umas as outras, numa disputa incessante de qual delas é a mais pura, a mais indicada para tão desafiante ofício.

Contradizendo ao clima esperado em qualquer funeral, em As Bondosas, o público como co-participante dessa inusitada farsa, encontrará um ambiente bem humorado, cheio de interessantes e alegres surpresas.

DA MONTAGEM

A Cia. Teatrando, acreditando que o ser humano é o único animal que tem consciência do seu riso e da sua alegria, investe mais uma vez na Comédia.

Dessa vez, os seis participantes da referida Cia., formando dois elencos distintos, não só contemplam a participação de todos os integrantes no mesmo espetáculo, como também experimentam a possibilidade de aprender com a atuação do outro, que vive seu mesmo personagem. Assim sendo, o público terá a oportunidade de assistir a cada dia o mesmo espetáculo, mas com atuações diferenciadas.


FICHA TÉCNICA


Texto - Ueliton Rocon

Direção - Ruth Guimarães

Consultoria Cênica - Sérgio Vianna

Cenotécnico - Sérgio Vianna

Figurinos - Ruth Guimarães

Adereços - Dolores Gomes

Maquiagem - Cia. Teatrando

Elenco - Cleide Vieira, Clessia Rilen, Jéssica Oliveira, Lanna Seixas, Lucélia Gomes e Ramon Sousa

Produção Executiva - Cia. Teatrando

Classificação - 14 anos

Contatos - (77) 8101 5943/ 9814 6701/ 9111 5548

DA CIA. TEATRANDO

Criada há cinco anos, em Barreiras- BA, composta por um ator e cinco atrizes - com dedicação exclusiva na difícil tarefa do fazer teatral - está numa constante busca do aprofundamento dos elementos teóricos e práticos, participando, sempre que possível, de cursos, seminários e festivais.

No ano de 2 008, a atriz e diretora Ruth Guimarães assume a direção, montando os seguintes espetáculos: Em Nome de Deus, adaptação do clássico, O Santo Inquérito, de Dias Gomes; o Auto de Natal, O Boi e o Burro, uma adaptação do texto de Maria Clara Machado; o Infantil, Uni-Du-Ni-Tê, de Ramon Sousa e Ruth Guimarães e a comédia romântica, Casar ou Não Casar, Eis a QuestãO.

Tais espetáculos circularam em algumas cidades da região oeste da Bahia, além de duas importantes capitais como, Brasília-DF, no Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul, da Secretaria de Educação do Distrito Federal e em Salvador-BA, no Teatro Vila Velha.

A Cia. Teatrando também desenvolve trabalhos temáticos para instituições públicas e privadas, abordando os mais variados temas, elaborando projetos e montando peças e performances para espaços convencionais e Teatro de Rua.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Teatro celebra Bodas de Ouro do Padre João


Auto de Nossa Senhora conta a história de Brotas a partir do milagre da vaquinha com elementos da cultura popular



O Grupo Cultural Cayam-Bola apresenta no dia 3 de dezembro, nas comemorações dos 50 anos (Bodas de Ouro) de ordenação sacerdotal do padre João Cristiano, o Auto de Nossa Senhora de Brotas. Trata-se de dramatização, com recursos de teatro, canto e dança, contando a origem da cidade a partir do Milagre de Nossa Senhora no Boqueirão. A peça teatral utiliza-se dos mais diferentes recursos cênicos para mostrar fatos determinantes da história, da cultura e do folclore brotenses.

O Auto de Nossa Senhora de Brotas contará com a participação de 16 atores mostrando a miscigenação do nosso povo através da mistura de raças: dos índios nativos aos brancos portugueses colonizadores e os negros trazidos para o trabalho escravo. No elenco, dois remanescentes dos antigos cantadores de Reis - Marcos Roberto, bisneto de Lalu e Catarina e Rafael Novaes, sobrinho tetraneto de Zé Raimundo.

O texto, assinado pelo poeta, escritor e jornalista Rosalvo Martins Júnior, filho da terra, mostra que “foi da junção dos povos indígena, negro e português que surgiu a alma brotense”. De Lalu, a montagem relembra Catarina, a grande dançarina do Reis, imortalizada na canção “Catarina Balaio de Fulô”. De Zé Raimundo, a mulinha do Bumba Meu Boi abre a história de forma lúdica e animada.

O Grupo Cultural Cayam-Bola é integrado por Francisco Barbosa (Chicão), Rafael Novaes, Marcos Roberto, Tchica Sodré, Ivone Alcântara, Késia Hellen, Dayane Barbosa, Milena Sodré, Maria Paula, Amanda Campos, José Sebastião, Alekênia Barbosa e Marcos Manchinha e defende o desenvolvimento da cultura de nossa cidade e a integração da juventude brotense. A montagem do Auto tem o patrocínio da Pousada Vovó Terezinha, do empresário Edilson Campos e conta com importantes apoios - da Prefeitura Municipal, Dilton Aécio, Miguel Ribeiro, bloco Psiu Psiu (Deodato Alcântara Filho) e Flávia Ferro.





Ensaios acontecem no Cras



Os ensaios do Auto de Nossa Senhora de Brotas acontecem regularmente na sede do Cras, Praça Dr. João Borges. Trata-se de uma criação coletiva, com orientação, supervisão e direção do próprio autor. Na montagem são utilizados alguns instrumentos do reisado e adereços que lembram momentos da história de Brotas, com representações da Festa do Divino.

A história parte da lenda que retrata o milagre da santa que fez descobrir a bezerrinha perdida no Boqueirão, local que é o marco zero de Brotas. A água pura e cristalina que ali jorrava servia para o abastecimento de toda população, desde os primórdios até o século passado, nos anos 80. À encenação do milagre integra-se algumas manifestações culturais, com a utilização do Hino de Brotas (composição da professora Cotinha Meira Lima) e do Hino a Nossa Senhora.

O elenco está afiado. Os três jograis contam a história e um deles abre o espetáculo falando dos 50 anos de sacerdócio do padre João Cristiano. Em seguida apresentam as cenas do milagre e a aparição do Anjo à Virgem Maria. No meio da história, o Diabo aparece tentando estragar tudo, num momento de suspense e bom humor.



Os registros fotográficos desta reportagem foram feitos pelo pesquisador Tiago Mendes, paulista que está em Brotas desde o início do ano realizado estudos sobre o município.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dirigir bêbado agora é crime

Motorista embriagado está sujeito a prisão mesmo se não tiver causado danos e não oferecer riscos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado votou e aprovou nesta quarta-feira (9), sem a necessidade de ir a plenário, um projeto de lei que torna mais rigoroso o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e proíbe que os motoristas dirijam com qualquer quantidade de álcool no sangue. Antes, no dia 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ato de dirigir com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a seis decigramas é crime, com possível detenção, mesmo que o autor não cause danos ou provoque risco a outras pessoas.

MAIS PUNIÇÃO

Juristas paulistas querem aproveitar a revisão do Código Penal para tornar mais rigorosa a punição para quem dirige embriagado e mata no trânsito. Dois dos 16 convidados para integrar a comissão de reforma da legislação, que será instituída nesta terça-feira no Senado Federal, a procuradora Luiza Nagib Eluf e o professor de Direito Penal Luiz Flávio Gomes defendem pena mais dura para motoristas bêbados até quando não há acidente.

"No Código de Trânsito, dirigir embriagado já leva a punição. Mas, em caso de acidente que provoque lesão corporal ou morte, a pena tem de ser mais severa do que a prevista para crime culposo (quando não há intenção). É isso o que a sociedade espera de nós da Comissão de Reforma Penal. A população quer que o Código a proteja da irresponsabilidade, da bandidagem, da violência", diz Luiza.

DESPESAS COM PENSÕES

A Procuradoria-Geral Federal já ajuizou na Justiça Federal a primeira ação regressiva de trânsito contra um motorista acusado de provocar um grave acidente, em abril de 2008, no Distrito Federal. O acidente deixou cinco mortos e três feridos. A ação visa ao ressarcimento à Previdência Social de despesas decorrentes de pensão por morte, provocada por direção perigosa e alcoolismo. De acordo com o boletim de ocorrência policial, quando provocou o acidente, o motorista estava bêbado e dirigia na contramão, em zigue-zague.

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Rauschild, foram juntos à Justiça Federal protocolar a ação. Garibaldi disse que, com ações como essa, os motoristas infratores "vão pensar duas vezes antes de dirigir embriagados ou de provocar rachas [corridas] no trânsito".